23.12.06

Um Conto de Natal: A Saga da Árvore

Faz teeempo que não temos árvores de Natal em casa, por vários motivos. Esse ano, a família resolveu se estabelecer no meu humilde lar para comemorar as datas festivas. Então fomos forçados a comprar uma árvore. Não que seja um sacrifício, claro.

Como nós quisemos ser diferentes, compramos um pinheiro de verdade, vivo! E ele só foi comprado essa semana, ou não duraria até o Natal. Assim, fomos decorá-la ontem.

Nisso, descobrimos um problema muito sério: não tínhamos enfeites o suficiente! As luzinhas estavam tão xoxas e os ornamentos (em madeira e cerâmica) ficavam tão perdidos no meio dos galhos...

Então fomos em busca de enfeites novos (de plástico mesmo), com direito a sininhos, violinos, um trompete que ficou completamente fora de lugar e velas de boneco de neve (as velas não iam na árvore). E luzinhas maiores, é claro. Com musiquinha!! E tudo isso com 30% de desconto.

Quando voltamos pra casa, já era de noite, então deixamos pra continuar decorando no dia seguinte.

Quando me acordaram hoje às 8h da madrugada pra dexorar a árvore, fizemos mais uma descoberta horripilante! Só estavam funcionando as luzinhas azuis e verdes!! Então fomos trocá-las na loja.

devidamente trocada, voltamos pra casa e redecoramos a árvore com dificuldade pra não pôr muitos enfeites juntos (é... agora temos coisas demais...). Sempre com a piadinha (sem graça) de que:

- Tá muito emperequetado. Parece uma árvore de Natal.
- Mas é uma árvore de Natal!

E nós ríamos toda vez...

Por fim, a árvore ficou bonita - e parece uma árvore de natal, hehehe - e o espírito natalino tomou conta da casa...

Ou não.

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Agora vou deixar minha árvore tocando musiquinha de Natal seguidamente durante os dias 23, 24 e 25. Muahahah!!

E ninguém vai poder reclamar: é o espírito de Natal!

22.12.06

Alergias


Desde que minha mãe inventou de fazer o Natal aqui em casa, ela resolveu arrumar tudo. Virtualmente tu-do! Então Deborah teve que fazer sua parte, lógico, afinal, eu não sou mais vestibulando esse ano e minha mãe não tem dó de ninguém. E eu fiquei arrumando meu closet e meu quarto.

E... Eu acho que eu tô desenvolvendo uma rinite alérgica... Estranho, depois de 18 anos ficar com rinite, isso pq minha casa é de frente pra rua não asfaltada e eu vivo no meio do pó há anos.

Eu, que sempre me achei muito saudável, podia comer de tudo, nunca passei mal eu qualquer meio de trasporte, podia usar qualquer arame enferrujado que não acontecia nada, ficava doente muito dificilmente...

Primeiro foi meu ouvido que ficou fresco quando eu tinha, o quê?, 13 anos, quando fiz meu segundo furo. Aí infeccionou meu furo novo e meu furo velho... Só uso brinco pra sair agora. É muito triste...

Depois comecei a ficar meio doente. Agora isso?? Ah não!! Alergia a pó é para fracos!!

20.12.06

depois de não passar no vestibular a gente começa a pensar na vida. principalmente no fato de que se tivesse passado na primeira fase, provavelmente ficaria pela segunda. mundo cruel.

17.12.06

Então...

Eu faço aniversário hoje - ontem, pq já é meia-noite. Sintam-se à vontade para me parabenizar, mandar cartões, presentes...

13.12.06

Pedofilia


Eu vi um filme recentemente, chamava "Menina Ma.com", que falava sobre um caso de pedofilia entre uma menina de 14 anos e um cara bem mais velho. Esses dias, eu tava numa comunidade do orkut e vi fotos de uma menina de uma menina de 9 anos (!!!) em poses "sensuais" tiradas por ela mesma. Os dois casos aboradam pedofilia pela internet. E em ambos os casos, também, é a garotinha que se entrega.

Aí eu comecei a pensar: então a culpa de tudo isso é culpa da exposição excessiva à coisas "de gente mais velha" através da internet e da televisão. Ou seria culpa das letras musicais sobre sexo explícito? Ou dos pais cada vez mais ausentes, sendo que inclusive as mães precisam trabalhar hoje em dia para garantir o sustento de uma vida mais ou menos pros filhos (mais ou menos quer dizer dar câmeras digitais, computadores e iPods pras crianças, em vez de bolas, bonecas ou bicicletas, muito mais divertidas e baratas).

Mas aí eu pensei: programas adultos passavam na TV na minha época, eu ficava o dia inteiro com a empregada em casa quando era criança, as letras de música eram tão baixaria quanto são hoje e mesmo assim, não que eu me lembre, não acontecia nada disso. Se bem que eu tive uma infância meio reclusa, estudando numa escola evangélica de verdade (não davam educação sexual, nem evolução e proibiam um monte de roupas) e meus pais não me deixavam ver novela.

Então eu pensei, mas em Lolita, do Vladimir Nabokov (?) - impossível não ser citada nesse assunto -, escrito há pelo menos 50 anos atrás, é a Lolita, de 13 anos que se oferece. E nem havia televisão naquela época.

Hoje eu me surpreendo muito com crianças falando palavrões nos corredores da escola (crianças bem pequenas ou não tão pequenas assim. dói do mesmo jeito) ou tentando ser sexy com mini blusas e salto alto e maquiagem.

Outro dia apareceu uma matéria na Veja sobre meninas que querem ser mais velhas. E a reportagem acabou com a frase de uma psicóloga: "As crianças têm que brincar. Inclusive de ser mais velhas do que são". Ok. No filme "Menina Ma.com" tem uma frase suuuper interessante, a mais importante de todas: "só porque uma menina consegue fingir que é uma mulher, não significa que ela pode fazer o que uma mulher faz".

Entre umas e outras a resposta é sempre a mesma: a culpa é, sim, do pedófilo. Não da criança que aparentemente o seduzia. Ela, afinal, não sabe o que faz.

10.12.06

Então segunda feira teve um churrasco (tempestuou o tempo todo), lá em Valinhos e eu não tinha como voltar. Aí Deborah pegou um ônibus até a rodoviária de Campinas e ali permaneceu por um pouco mais de uma hora. Chovia torrencialmente em São Paulo também, onde se encontrava o paitorista de Deborah. Logo, sua humilde narradora resolveu entrar num cyber café enquanto esperava.

Certo. Conseguiu uma máquina na última fileira perto da parede, ao lado de um velhinho, com cara de respeitoso. Pis bem, esperando o vídeo do youtube baixar, olhei para o lado, espiar o que meu vizinho fazia. Pasmem, amiguinhos! O senhor estava num bate-papo da uol na sala de imagens eróticas!!!

Esses velhinhos tecnológicos, viu...

28.11.06

Então ontem eu me aventurei a ir sozinha pro cinema e como fazer isso por si só já é muito triste, eu resolvi não ver Jogos Mortais. Então, motivada por horários, eu fui ver Happy Feet. Bom, a minha concepção é assim: não quer se decepcionar, vá ver um desenho animado. Então lá fui eu.

Agora pense num filme fofo. Pensou? Não é Happy Feet. Os pingüins bebês por si só já valem a pena ver o filme.

Bom, pra quem não leu a resenha na Veja ou no Omelete, Happy Feet conta a história de Mano, um pingüim imperador que não sabe cantar, só sapateia. Isso não seria tão ruim se eles não fizessem isso pra atrair o sexo oposto. Então é aquela coisa linda de filme água com açúcar: o pobre pinguinzinho é discrimando porque ele é diferente. Mas não é só isso: a oferta de peixes no pólo sul está cada vez menor e as autoridades conservadoras atribuem a mazela ao fato de que Mano está quebrando as tradiçoes (¬¬). Então, o pingüim valente resolve descobrir porque os peixes estão acabando. É, eu não vou contar o fim do filme.

A animação digital é PERFEITA, parece que os animais polares foram filmados. A trilha sonora é muito boa. Pra quem pensou que a Britany Murfey (é assim que escreve o nome dela?) não poderia cantar, se enganou feio. Como sempre, os personagens secundários é que dão a maior graça ao filme, mas o Mano também é muito carismático (provavelmente porque ele sapateia e é tããão bonitiiiinho).

Claro que eu sai do cinema com uma vontade louca de sapatear.

25.11.06

Hoje foi a comemoração da reinauguração da rua 13 de Maio, no centro de Campinas (onde eu fui alugar meu lindo - e barato - vestido de formatura). Não me perguntem por a 13 de Maio foi reinaugurada em 25 de Novembro.

24.11.06

Acabou, miguxos!

Agora só falta eu pegar meu canudo pra ter me formado.

22.11.06

Meus amigos não compartilham dos mesmos gostos que eu, pensam diferente de mim, não concordamos em quase nada. Mas vão fazer falta. Sei que provavelmente não vou mantê-los por muito tempo, como aconteceu com outros amigos de longa data, e vão fazer MUITA falta.

Não odeio o autoritarismo da escola tanto quanto outros, mas odeio muitas outras coisas dela. Mas vai fazer falta. Todo mundo me diz que vou ser feliz fora dela, mas vou sentir sua falta.

Odeio a classe - essa sim - quase todos que participam dela. Não tenho nenhum dos meus colegas no orkut ou no msn. Nunca visitei suas casas ou conheci seus pais. E isso nunca fez falta. Mas tenho certeza que eles farão falta.

Quero a experiência, quero amigos que tenham mais a ver comigo, quero aprender só coisas que gosto. Mas ao mesmo tempo dá um desespero de deixar tudo pra trás. Mas ao mesmo tempo dá um alívio de deixar tudo pra trás.

É o fim de uma era. É sim.

11.11.06

A areia da ampulheta escorria. E ela tentava fingir que não se importava, para si mesma. Ao mesmo tempo, fingia se importar para as outras pessoas. Só para parecer normal. Na verdade era tudo um estado de torpor profundo. Uma daquelas coisas que parecem não estar acontecendo, mas que vão, eventualmente, por força do destino.

A ansiedade, todavia, a corroía por dentro e fazia-na explodir por fora, refletindo no péssimo estado de seus cabelos, sua pele, suas unhas... Tudo estava ruim. Mas precisava manter-se calma. Era o pilar de toda uma família. Sentia uma pressão absurda. Mas tudo não passava de torpor...



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Queria que me deixassem criar.

Sabe o texto aí de baixo, que eu gostei tanto? Deram-me 13 de 30. A corretora é uma burra, mesmo.

24.10.06

Há muito tempo atrás, numa galáxia não muito distante, um grupo de cientistas deu início ao projeto Adão, que tinha por objetivo criar seres humanos perfeitos a partir da aceleração do processo de evolução. Isso foi em meados do século XXI, quando o mundo todo estava muito empolgado com o projeto genoma, que traçava o perfil genético de todas as coisas. A idéia de homens perfeitos surgiu a partir do desastre que o antigo planeta terra tinha se tornado, tanto ecologicamente quanto politicamente. Cem anos e muitas esperiências fracassadas depois, surgiram os quatro seres humanos perfeito~s. Tão perfeitos, inclusive, que ganhamos uma classificação taxonômica diferente: Homo sapiens plus, a evolução dos seres humanos!

Éramos quatro irmãos. Clones, diga-se. Fomos criados juntos na Nerv, base onde aprendemos toda a cultura e ciência. Quando chegamos aos 18 anos, fomos liberados para o mundo real a fim de fazermos uma diferença. Todos olhavam nossas testas avantajadas com enorme admiração.

Este fantástico mundo novo causou reações diferentes em cada um de nós. Lázaro, o mais emotivo, ficou cada vez mais triste com a situação do planeta e das pessoas e enchergava já os mesmos desastres que acometeram a antiga terra. Justino previa os mesmos problemas, mas prometeu fazer alguma coisa para salvar toda essa gente e esse lugar exuberante. Nero também achou tudo muito bonito. Bonito demais, até, para aquela gentinha atrasada. Eu? Achei tudo lindo também. Sabia que haveria problemas, certamente, mas nada que não pudesse ser resolvido.

Lázaro não maiu mais da Nerv. Entristeceu-se tanto que parou de comer. Quando finalmente morreu, foi uma imagem dantesca: pele, ossos e testa. Ninguém deveria morrer assim.

justino tornou-se bastante popular. Criou ONgs, organizou eventos de caridade, protestou contra opressores, até que um dia elegeu-se presidente com uma maioria esmagadora de 98,5% dos votos. Todos acreditavam em nós!

O problema foi Nero, ganancioso como sempre, invejou o poder de Justino e brigava com ele, dizendo que as pessoas não mereciam seus esforços. Juntou um bando de admiradores com mentes doentias como a dele e fundou a Estrela da Morte. Eles davam muito trabalho a Justino, mas eu sei que vão se arrepender no final. Caso isto não ocorra, tenho certeza de que meu irmão dará um jeito neles, já que nunca gostou de pessoas más.

Quanto a mim, tratei de tornar-me imortal e estou aqui escrevendo, fazendo o que faço de melhor. Através das palavras, ninguém vê minha protuberante testa, só minhas idéias, marca real da minha evolução.

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Essa foi a redação do simulado hoje. Eu tenho um orgulho especial dele ^^

14.10.06

Eu não tenho pessoas o suficiente para um top dez, nem mesmo para um top 5, então vou fazer um top três mesmo das...

Pessoas que se Venderam


Nesse Top 3 vamos só falar de música porque é no que eu tenho tempo pra prestar atenção (e porque não teria espaço para mais nada). Eu estou com preguiça de pesquisar foto, então se não souberem quem é, procurem vocês mesmos. O Google está aí pra isso.
Bom, vamos lá:

Terceiro Lugar:
Shakira
Eu gostava da Shakira. Tenho até o CD de quando ela começou a ficar ruim, o Laundry Service. Essa foi a época que ela começou a cantar em inglês com voz enguiçada e pintou o cabelo de loiro para vender para os americanos. Estourou, claro. Antes ela dançava dança do ventre nos clipes e cantava com uma voz grossa super bonita em espanhol mesmo. E tinha um cabelo vermelho bem lindo. Agora ela faz músicas com rappers americanos. Hips Don´t Lie é legalzinha, mas enjoa (Odeio hip-hop.)

Segundo Lugar:
Nelly Furtado
Eu não sei nada da Nelly Furtado. Além disso, nunca gostei da voz dela, mas ela tinha muuuita personalidade. Fazia um som único e dava pra perceber na hora que era dela. E era bonitinha sem puxar pro lado sexy. Como não poderia deixar de ser, hoje ela é uma aspirante a diva do black music, iguais a todas as outras. E acho que ela aprendeu a cantar também, porque eu nunca reconheço quando ouço uma música nova dela.

Primeiro Lugar:
Gwen Steffani
Eu não sei se acertei o sobrenome, mas não importa. Meu, pensar que ela foi vocalista do No Doubt me deixa tão triste... Já dava pra perceber em que caminho ela andava com as últimas músicas lançadas pela banda, em especial Hey Baby, que era meio popzinho e repetitivo, mas era mais ou menos o material deles, mesmo. Rich Girl (a primeira música da carreira solo da Gwen de que tive notícia) era bem legal, mas já estava muuuito hip-hop. Mas o que me dizem sobre "My shit is bananas. B-A-N-A-N-A-S!" Ah! Faça-me o favor!!

11.10.06

O menino bonito do outro lado da estação de metrô pegou o seu e se foi.
Não que ela fosse falar com ele, ou que se conhecessem, ou qualquer outra coisa. Afinal, haviam dois trilhos entre eles. Mas olhá-lo era confortante. Como música na rua ou em qualquer lugar, ou cheiro de pão ou biscoitos assando. Por menor que fosse, aquele instante em sua presença fez com que o mundo parecesse um lugar melhor de novo.

10.10.06

Têm noção que os emos viraram tema até de redação de colégio?? Sim, sim! Pré-vestibular ainda! Então eu resolvi escrever um textinho cheio de ironia com "bons motivos" para não odiar taaanto os emos, tadinhos. Pessoalmente, e isso eu não podia pôr na dissertação chata, meu ódio vem com nome. Ódio não, aliás, angústia. Vou contar uma história triste a vocês. Não riam! è verídico!

Quando eu tinha uns 10 anos ou bem mais nova (é, acho que bem mais nova), minha tia casou-se com um homem que já tinha sido casado duas vezes e tinha outros filhos. Um deles se chamava Bruno e era um pouquinho mais velho que eu. Ele era a criança mais fofa da face da terra, sempre deixando minha irmã e eu ficarmos com os melhores bonequinhos (eu ficava com o Ciclopes e a Jean Grey e a minha irmã com a Tempestade e, acho, o Wolverine e o Bruno ficava com o Peter Pan e a Sininho, ou qualquer outro boneco piorzinho), brincava com a gente de tudo... Enfim, era O primo. Eu o amava. Então ficamos uns bom longos anos sem nos ver e, há uns dois anos atrás, tive notícias de que o veria no dia dos pais na casa da minha tia. Então eu, cheia de excelentes memórias, fui toda confiante ver meu adorado priminho. Pois bem. E não é que eu me deparo com uma figura com metade do cabelo branco e a outra metade da cor natural? E não é que ele ficou me olhando feio - mas muito feio mesmo durante todo o tempo que estávamos lá? E não é que ele não me dirigiu a palavra, inclusive quando eu tentei falar com ele?

Pois é, pessoas, depois de um tempo eu descobri (tá, tudo bem, eu o rotulei) que ele era emo e desde aquele dia não consigo mais deixar de olhar torto para todo e qualquer cidadão com colar de bolinhas.

7.10.06

Falta um dia pra PORTOOOOOOOOOOOO!!!
Mas eu não vou a Porto Seguro viver intensamente a putaria de lá. Pelo menos tenho a comemorar minha semana inteira para por meus estudos em dia, arrumar meu quarto e acabar o relatório de estágio não fazer naaaaaada e dormir tarde e acordar tarde. Além disso, segunda-feira chega o cara da banda-larga, instalar aqui em casa e eu vou poder baixar musiquinhas o dia inteira e ouvir felizmente enquanto eu estudo.
Adoro semana do saco-cheio. Essa é a vantagem de colégio caro, imbute todos os feriados ^^

30.9.06

É muito difícil me agradar em termos de cultura. Principalmente livros. Filmes e música, teatro também, às vezes engulo qualquer coisa, mas livro, principalmente porque sou meio preguiçosa e canso de ler coisas que se repetem ou que não prendem muito a atenção realmente são difíceis. Não me levem a mal, eu gosto de ler - adoro! Mas foram bem poucos os livros que li e fiquei triste por acabar de ler porque eu não teria mais aqueles êxtase que eles proporcianavam. Dá pra contar nos dedos de uma mão, acho. (Acho que estou lendo os livros errados. Se alguém quiser sugerir alguma coisa, por favor!)

Mas o que eu tenho lido esses dias me chocou. Tudo bem que não é exatamente um livro, é uma história em quadrinhos, mas tem capa dura e tudo. Faz tempo que estou namorando o volume, na verdade, mas seu preço tem tornado as coisas bastante difíceis entre nós. Então não é que meu irmão aparece em com uma edição novinha comprada num brechó?

Estou falando do Sandman, do Neil Gaiman. Ele é britânico, lógico, como a maioria dos meus escritores favoritos. O personagem Sandaman é o senhor dos sonhos, que sopra um pózinho nos olhos da pessoas para elas sonharem. Os contos (o livro que meu irmão comprou é uma compilação das edições publicadas no primeiro ano, então acho que são doze histórias - uma para cada mês) tratam do mundo dos sonhos, misturando fantasia, elementos do gótico (como eu vejo o próprio Sandman), coisas de outras histórias em quadrinhos da DC (o que li tinha o Constantine e alguns membros da Liga da Justiça, mas quando eu pensei que fossem destruir a história, esses superheróis chatos foram embora) e, lógico, muito onirismo.

Sem falar na arte final, lógico, que são um espetáculo à parte. As capas são lindas, com montagem fotográficas e outros recursos visuais e os desenhos sempre têm algo a mais que apenas a história em si, como bordas e fundos. Perfeito, realmente perfeito.

24.9.06

Eu odeio o verão. Sei que a estação ainda não chegou, mas esse calor está insuportável. Odeio lavar o cabelo de manhã e de tarde estar com ele todo suado e sujo. Odeio suar simplesmente por estar, sem fazer nada. Angustia-me ficar o mais nu possível para fugir da peste e ela estar sempre lá. O calor e as chuvas. Pior do que quente, só quente e úmido, com o asfalto e o concerto úmidos, molhando a barra da calça, deixando marca do tênis em todo lugar... Por mais que a umidade do ar deixe minha pele boa (aliás, a única vantagem da estação quente em relação ao inverno), tudo isso me irrita muito!

Eu, como toda menina fresca e Homo urbanus que sou, tenho nojo de bichinhos. Insetos, em especial. Aranhas não me incomodam, nem lagartixas. Mas mariposas, baratas – as clássicas –, libélulas e aleluias (principalmente aleluias) me dão tanto nojo, mas tanto nojo... Tenho angústia delas voando a dois quilômetros de mim, retorcendo seus abdomens imensos, batendo suas furiosas asinhas e vindo sempre – sempre! – em minha direção! Tenho freqüentemente a certeza de que eles vêm direto no meu cabelo. Uhg!

Queria morar na Europa, onde nada disso existe, nem esse sol estonteante, nem os bichinhos infernais. Mas onde mais eu poderia me decidir entre dois presidentes analfabetos?

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Eu vi os Los Hermanos ontem. Nunca vi tanta gente estranha junta.

17.9.06

Fiquei impressionada com a rapidez com que consegui me inscrever na fuvest. Estou maravilhada até agora. O Liceu Salesiano (escola do programa Sandy & Junior) só é bonito por fora, ainda prefiro o meu, com seus pilares não pinatados.

6.9.06

Pecado Capital


O céu estava nublado, como deveria estar em todos os dias tristes. Acendi um cigarro.

Na época que conheci Luizinho, ele era um sujeito agradável, cercado de amigos. Gostava de mulheres e de bebidas. Não gostava muito de trabalhar. Parecia feliz. Isso era na época em que éramos jovens e a vida era fácil.

Ao passar do tempo, todos arrumamos empregos, formamos famílias e seguimos a vida, como ela tinha de ser. Menos Luizinho, claro, que ainda gostava de mulheres e bebidas e nunca se preocupou muito com dinheiro. Foi fácil ele perder o controle da situação, monetariamente falando. Começou pedindo dinheiro para um amigo aqui, comprando a prazo ali e quando se deu conta, já devia para metade dos amigos e alguns agiotas. Contraia dívidas para pagar outras dívidas.

Nisso, as mulheres – meretrizes de sua “casa de tolerâncias” – começaram a esvair-se, junto com suas promessas de prazer e bons sonhos. Seus amigos tornaram-se temidos credores e o banco já lhe batia à porta. A bebida (deve ter deixado de pagar algumas contas para financiar tais extravagâncias) era sua única companheira. Com ela não sentia dor ou culpa ou vergonha. Acho que era a única coisa que o detinha de pular da janela do apartamento alugado.

Certo dia, o capanga de um agiota foi procurá-lo. Luizinho pediu que voltasse mais tarde. Arrumaria dinheiro. Prometeu para mês que vem.

— Não há mês que vem para você.

Só o encontraram quando alguns vizinhos notaram o cheiro. Tinha sido apunhalado com sua própria garrafa. Aquela, sua amiga.

O céu está nublado, como deveria estar em todos os dias tristes. Jogo a bituca do meu cigarro no chão e a amasso com o pé. Olho para a lápide: “Luiz Braga, 1975 – 2006”.

Não sei quem pagou pelo funeral. Nem sei porque há um funeral.

Começa a garoar. Levanto o colarinho do sobretudo e deixo tudo aquilo para trás.

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Devia ter corrido, Luiz, como todos nós corremos.

3.9.06

A melhor parte de Miami Vice é o bigode do Colin Ferrel. Me surpreendi de não ter sonhado com ele.
Não assistam Miami Vice, nem os meminos que estavam comigo gostaram e eles queriam ver Veloses e Fuirosos. Avisei pra ver Casa Monstro, mas nããão...

27.8.06

O foguete voou tão alto. O mais alto de todos! Mas o pára-quedas não abriu. Caiu de bico no chão. Nunca mais será o mesmo.

24.8.06

Um pensamento sinistro (enquanto eu estou no PC da escola, trancada para fora da aula, sem meu material) (eu deveria estar estudando):

Será que os negros sentem mais calor que os brancos?

Isso não é uma pergunta racista. Penso isso porque a cor preta absorve mais luz (logo, fica mais quente) que as cores claras.

Estou estudando muito. Só consigo fazer comentários e piadinhas nerds...

20.8.06

Depois de ter visto meu amigo gordinho e cabeludo dançando I Will Sorvive sem camisa, pensei que tinha visto o mais espantoso daquela noite.

Logo mais chego em casa e descubro que minha prateleira caiu. Sim, senhoras e senhores! Só meus livros de escola (uns 8 ou 9 volumes únicos, mas uns 5 ou 6 técnicos fininhos e alguns cadernos) fizeram uma prateleira inteira, posta há apenas um mês ou dois cair ao chão. É o peso do saber...

19.8.06

Eu vi o Cirque du Solei e vocês não. Rá!

Eu fui no MASP também, ver uma exposição de uma tal de Degas que tinha medo de mulher, mas depois de ver um montão de palhacinhos e trapezistas e malabaristas e música ao vivo (sim, sim!) nada - mas nada meeesmo - importa.

14.8.06

Eu vi um sapato por R$1.500,00.

Apesar disso, O Iguatemi de São Paulo continua lindo.

9.8.06

Ela é feia e mora longe.
Larga ela! Fica comigo!

6.8.06

Até que a revisão não está tão ruim assim. Bom, ainda é a primeira semana.
Hoje, depois de estudar (resolvi descansar na sexta e fazer tudo hoje - sábado), lá pelas 22h, olhei para os lados e indaguei ao infinito:
- O que faço agora??
É, cara, vai piorar ainda, e muito...


Um pensamento sinistro: por que os fãs de Kiss não se vestem iguais a eles normalmente? Faria o mundo mais divertido e colorido.

30.7.06

O último post das férias

Para comemorar o fim do tédio, daquela imensa vontade de não fazer nada, do nada para fazer efetivo. Para comemorar o início do stress, do muitíssimo que fazer, da falta de tempo. A volta do caos, das dores constantes, do esforço máximo aparentemente por nada.

Nunca gozei tanto do ócio. Nunca, tenho certeza, sentirei tanto a sua falta...

<----*---->

Sou uma vestibulando de verdade agora.

27.7.06

A maioria das minhas roupas foram doadas. Tenho duas tias que limpam o armário de vez em quando e minha mão tem uma amiga que, apesar de ser alta e magra, veste o mesmo número de calça que eu. Hoje chegou uma sacolada dessa amiga da mamãe que, além do manequim, tem o mesmo nome que eu! Faz tanto tempo que eu não compro roupa pra mim... Eu não estou reclamando, claro, porque eu O-D-E-I-O provadores. Provadores são espaços claustrofóbicos onde perde-se dentro de si pela quantidade de espelhos. Medonho...

25.7.06

Ganhei um mural magnético enoooooorme!!



O problema é que não sei o que colocar nele...

22.7.06

Na oitava série, eu tinha um amigo (na verdade ainda tenho) que era um metaleiro-mirim (na época, estava começando a deixar o cabelo crescer, não usava correntes e usava roupas coloridas). E todo dia (juro, todo santo dia) esse moleque me falava que queria uma guitarra da Gibson, mas tinha que ser da Gibson e nenhuma outra. Eu nem sei se era mais cara que as outras, nem qualquer outra diferença, mas meu tio, que coleciona guitarras, tem uma. Então um dia eu, vencida pela dúvida, sanando pela lógica, resolvi perguntar:
- Mas Vinicius, você toca guitarra?
E ele:
- Não, mas quando eu tiver uma Gibson...

Pra quem quer saber o que aconteceu depois, digo-lhes: eu acho que ele nunca ganhou uma Gibson, mas sei que sabia tocar guitarra há uns dois anos atrás. Quer dizer, sabia bem pouco: come as you are, provavelmente wonderwall também, nada lá grandes coisas. Hoje nem sei se ele toca mais.

19.7.06

Confesso que nunca gostei muito do Superhomem. Eu sempre o achei o superherói mais mongo de todos e a única série que eu acompanhava era o Louis e Clark que passava (não sei se passa mais) na Warner quando eu era criança. Eu não queria ver esse, principalmente porque não tinha ouvido nem comentário a respeito ainda. Apesar disso, eu vi, com uma gangue de uns 9, fazendo o maior barulho pra entrar na sala e achar um lugar para 9 (acabamos sentados todos separados, mas isso não importa). E não é que eu gostei?
A história não é lá essas coisas. Depois de 5 anos fora da Terra, Superman volta e faz o maior estardalhaço na mídia. Nesse meio tempo, Lex Luther (Kevin Spacey, que sozinho faz o filme inteiro valer a pena) resolve bolar um plano maléfico para doiminar o mundo com tecnologia alienígena.
No meio disso tem conflitos existenciais, duelos amorosos e muitos efeitos especiais. Além da trilha sonora fantástica e dos olhos azuis do ator desconhecido que fez o papel principal.
Apesar de vários clichês de filmes de superheróis, alguns fatais erros físicos (que passariam despercebidos, não fosse a compainha de uma fisicista e um matemático) e um "Esqueci que você era tão quentinho" da Louis Lane, a película é bastante boa. Vale muito a pena ver.

17.7.06

Quando a gente não tem o que postar, posta piada. Mas só eu posto piadas nerds e sem graça (sem graça no plural é sem graças?):

"Antes de ser uma bolacha de água e sal, ela era uma bolacha de ácidos e bases."

Eu disse que era nerd. E sem graça.

15.7.06

Finalmente saí essas férias! É impressionante como o dia passa mais rápido quando se faz alguma coisa. Incrível.

Esses dias li dois ou três parágrafos de um livro sobre um burro jurando que era um touro.

13.7.06

Já perceberam que quando a gente deixa o shampoo muito tempo no cabelo sem enxaguar, a gente acaba sentindo o gosto dele?

11.7.06

"Remember that death is not the end. Only a transition."
- Dream Theater, Another Day
***

Às vezes eu fico triste. Eu não sou tão feia assim, juro. Por que eu fico tão triste por causa disso, então??

8.7.06

Hoje eu lavei um bicho de pelúcia gigante à mão porque não cabia na máquina e com sabonete porque estávamos sem sabão em pedra.

7.7.06

Téééédioooooo!!!!
Eu preciso de um livro ou um jogo ou um passeio... O problema é que tô sem dinheiro, senão ia no cinema ver Carros ou qualquer outra coisa. Ah, bom...
Amanhã chega a minha escrivaninha! Aí eu vou poder passar o fim de semana arrumando meu quartinho (já pus uma foto dele aqui, né?) - pelo menos algum passatempo que não seja dormir ou comer.
[spam] Aliás, como eu não tenho nada melhor pra fazer, eu fiz um fotolog pra mim! Eeeee!! Quem quiser fazer uma fotologueira (noooossa...) feliz, entre AQUI. [/spam]
Bom, vou me entediar mais um pouquinho e volto amanhã.

3.7.06

Ééé... Há um tempão meu amigo me deu (lê-se: deu pra minha irmã, mas eu sempre roubo os CDs dela) um CD-ROM com clipes do Garbage. Pra quê? Um dia desses eu peguei pra ver e as musiquinhas NÃO SAEM DA MINHA CABEEEEÇAAAA!!!
Já era. Viciei agora com 17 clipes gravados num CD - é só o que conheço deles.

I came to cut you up
I came to knock you down
I came around to tear your little world apart
I came to shut you up
I came to drag you down
I came around to tear your little world apart
And break your soul apart

Vow - Garbage

......

Layout novo, viram que lindo? Tenho um orgulho especial desse...

2.7.06

Eu odeio o Parreira.

Bora torcer pra Portugal!

24.6.06

Hun...
Depois de um tempinho sem postar descubro que semana de provas me deixa sem idéias. Coisa que eu já sabia: pensar demais dá "bloqueio criativo". Devia ser o contrário? Sei lá.
Tenho 5 provas em 4 dias, tempo insuficiente para estudar para nenhuma delas e hoje eu passei o dia dormindo (unificação alemã é muuuito chato). Amanhã vou me assassinar com cortes de papel nas pontas dos dedos.

14.6.06

Depois de me decepcionar com um cabeludo, resolvi tentar minha sorte com outros. No concurso de bandas do colégio merda veio e emerda foi e nada dos cabeludos que eu tava olhando tocarem. Segurei minhas amigas (que queriam fugir dali faz tempo) até eles tocarem (foi a última banda, lógico).
Meu raciocínio: cabeludo + cara de "tô nem aí" = metal = devem tocar bem pra caramba. Tocavam. O problema era o vocalista (a maior decepção: o melhorzinho, apesar do pior cabelo). Ah, bom.
Fui pra casa trsitinha depois de receber um troféu joinha da menina que mais queria ir embora.
Afff... Pra que tanto desânimo! O Brasil tá jogando mal, mas ganhamos e, além de tudo, amanhã é feriado!






Nunca me decepcionei tanto com alguém que eu gostava tanto. Nunca ser rejeitada doeu tanto. Não vou chorar mais. Você não existe nem merece.

4.6.06

Solidão



1) Essa aí da foto sou eu. O quarto do fundo é meu. Ele ficou pronto esses dias. Agora ele está menos vazio, considerando que tem uma cama e um criado mudo. Vai ser bem solitário dormir lá. De qualquer jeito, este é o quarto que espero desde pequeninha e estou muito, muito feliz ^^

2) Fui no shopping comprar coisas por banheiro novo. Andar por lá sozinha é triste, mas é bom também. Fiz o que eu quis, quando quis, sem ninguém pra me pentelhar (menos as vendedoras irritantes, claro, que sempre me perguntam se eu preciso de ajuda nas horas erradas).

3) Arrumar o armário é bom. Encontrei um monte de coisas que eu nem sabia que tinha. Agora há duas fantasias penduradas lá. É divertido.

28.5.06

Só pq eu fiz um layout novo e queria pôr aqui.
Falta de assunto: estou atordoada de provas. Quero paz.
Minha mãe acabou de voltar de Campos do Jordão e trouxe um gorro liiiindo e especialmente quentinho.

Boa semana aos que tem algo mais a fazer!

14.5.06

Sob o cobertor, encolhido na cama, tentava esquecer o barulho, pensar em outra coisa. Estava escruto e frio. Não tinha coragem de ligar a luz, ver o que era. Puxou a coberta até os olhos, fechou-as, tentou se concentrar. Devia ser o vento, só podia ser. Mas se descesse da cama, talvez o monstro saísse de seu refúgio sob o móvel e devorasse inicialmente seus pés, que tocavam o chão primeiro. O menino estremeceu, pensando nos dentes que rangiam, nas garras que arranhavam, na respiração lenta e ruidosa. Ficou atônito, amedrontado e nunca lembrou de quando, nem muito menos como, conseguiu adormecer.

Todas as noites eram iguais. Pavor. Gelo. Criogenia.

1.5.06

"Close your eyes
and surrender to your
darkest dreams!
Purge your thoughts
of the life
you knew before!
Close your eyes,
let your spirit
start to soar!
And you'll live
as you've never
lived before . . ."

-Music of the Night (Phantom of the Opera)

22.4.06

Não fazem mais parques como antigamente. Naquele tempo, havia carroséis, rodas-gigantes, palhaços, algodão-doce, trenzinhos do horror. De todas estas coisas, ela se lembrava de uma atração que a divertia especialmente. Era o quarto dos espelhos. Quando menina, ela gostava de andar por lá e ver seu corpo refletido de formas engraçadas. Mais alto, bem baixo, desproporcional.

O espelho hoje não era mais seu amigo. Ele só mostrava o que ela não queria saber, o que sabia, mas queria esquecer. Hoje ela tinha pesadelos com o quarto dos espelhos. Lá era horrível. Lá, ela era horrível. E não dava para fugir da imagem, refletida por todos os lados, de todos os ângulos. E se ela fechasse os olhos, o retrato parecia ainda mais nítido. Permanecia para sempre na sua retina triste, cansada de tudo aquilo.

[-----X-----]

Eu assisti A Era do Gelo 2 hoje. Acho que foi a vez que eu mais dei risada no cinema. Só não sei se foi pelo filme ou pela risada da minha amiga.

16.4.06

Recebi a brincadeirinha da Crisca.

Cada bloguista participante tem que enumerar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem que escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo,não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blog.

Ok. Vamos lá:

Primeira Mania: Eu como as cutículas, senhoras e senhores! Comia-as antes de roer as unhas e continuo mesmo depois de parar com a outra mania. Meus dedos ficam destruídos e irrita todo mundo, mas eu faço mesmo assim. É tão gostoso... O mais legal é que acho que eu peguei isso do meu pai.

Segunda Mania: Não consigo dormir sem um bichinho de pelúcia. Aliás, dois, um entre as pernas e outro abraçado. (Algumas pessoas fazem isso com travesseiros, eu faço com bichinhos.) Não sei quando eu vou crescer e me livrar disso.

Terceira Mania: Eu vasculho o orkut dos outros. Principalmente fico vendo fotos de gente desconhecida. Gosto principalmente de fotos com iluminação meio alaranjada e artificial. Não sei se é photoshop ou efeito de iluminação da sala mesmo. Acho fascinante. Gasto horas fazendo isso.

Quarta Mania: Eu desenho em bordas de folha. Cadernos, livros, provas... Tudo. O estranho não é isso. Bizarro mesmo, é que eu sempre apago depois. Só deixo lá quando é na mesa da sala de aula.

Quinta Mania: Girafas! Tenho uma coleção delas: um pingente de celular, uma almofada, um pingete normal, cinco de pelúcia e um ímã de geladeira! Êêêê!!

Consegui! Agora faltam arrumar cinco amigos... A busca nos espera!

13.4.06

Queria dizer alguma coisa que valesse a pensa. Queria dizer, também, alguma coisa realmente significante na Semana Santa.

Na Páscoa, os judeus comemoram o êxodo do Egito. A maioria dos cristãos não sabem disso, mas comemoram também. No Domigo, os cristãos comemoram a ressureição de Cristo, o que, para nós, faz toda a diferença. Os Católicos não comem carne nessa semana por algum motivo provavelmente histórico, eu não sei, não sou católica. É um símbolo. Todas as religiões têm símbolos, como deve ser.

Se você acredita na Bíblia ou não, isso não me interessa. Na verdade, eu acho que não interessa que a Bíblia seja uma história verdadeira. Só acho que os exemplos tirados de cada história vale a pena para levarmos uma vida melhor. Eu conheço muitas pessoas que vivem - ou tentam viver - diariamente como Cristo viveu e elas são realmente diferentes do que a maioria das pessoas. Por diferentes, eu realmente quero dizer melhores. Elas fazem de suas vidas algo que valha a pena, são boas com todo mundo e são mais felizes. Ou pelo menos parecem mais felizes.

É impossível dizer se os acontecimentos narrados na Bíblia foram verdadeiros ou não, aliás, foram escritas há milhares de anos e só temos aquilo como prova. Acho estúpido encontrar contradições na Bíblia, na Igreja (principalmente na Católica), porque não é isso que interessa. A Bíblia é cheia de símbolos, e nunca deve ser levada ao pé da letra, ou alguém aqui conseguiu entender qualquer coisa no Apocalipse?

Apesar de fazerem meses que não vou na Igreja, não fazer muita diferença quando eu vou e de eu nunca ler a minha Bíblia empueirada, acho que quem faz a diferença são os Cristãos. Porque eles são completos, ou tentam ser, e felizes. Felizes como bebida nenhuma, droga nehuma, transa nenhuma, música nenhuma e todos os seus derivados, pode nos fazer.

Se a Igreja não ruiu até agora, não é o seu comentário sem embasamento que vai fazê-lo cair. Tem gente que acredita muito mais do que você.

Feliz Páscoa
Layout novo: versão happy. Heheheh.

Fiz simulado ontem (estava muito exausta pra postar...). Nada como cinco horas de prova, dor no pescoço, testes de física dificílimos e, ainda por cima, perdi meus marshmellows prum monte de formigas!!! Desepção, desespção... No geral eu fui bem!

Descobri como fazer gifs animados no photoshop, mas acho que esse não é o espaço certo para publicá-los...

Beijos!

7.4.06

Die, die we all pass away
But don't wear a frown cuz it's really okay
And you might try 'n' hide
And you might try 'n' pray
But we all end up the remains of the day


Acho que isso resume bem meu dia hoje: prova de matemática zerada + noiva cadáver (pelo menos uma coisa boa pra me alegrar)

30.3.06

Que fofuuuuura!!!


Que coisa meiga você é?

Faço testes inúteis na internet quando não tenho nada melhor pra fazer...

25.3.06

Está tendo festa em algum lugar. Dá pra escutar os sons surdos de música eletrônica repetitiva bem baixinho...

21.3.06

A Terra estava morta. As árvores eram nuas. Os animais não existiam mais. Nem os ratos, símbolos perfeitos dfo nojo há alguns anos atrás, conseguiram sobreviver. Apenas as baratas e outros insetos incolores, combinando com a paisagem monocromática na qual vivíamos.

Certo dia saí em busca de alguma vida entre as ruínas. Andei, andei... E, finalmente, após dias de busca, o encontrei. No bêco mais fundo e isolado, onde nunca imaginei que peregrinaria. Lá estava ela, o ícone dos meus sonhos: uma estufa de vidro!

A casa de vidro era linda. Um castelo verde. Havia plantas e árvores e pássaros e insetos coloridos. Penso, até, que vi um coelho entre os arbustros.

Nunca fui tão feliz em toda a minha vida. Como nunca fui egoísta, fui espalhar a novidade aos meus amigos. Imediatamente, todos se apaixonaram pelo meu paríso quase tanto quanto eu. Logo começaram a discutir nossa nova vida na estufa.

Quando chegamos à casa de vidro, na manhã seguinte, estávamos todos lá. Todos e mais alguns.

- O que eles estão fazendo aqui? - perguntou um, furioso.

- Eles são minha família! - respondeu o outro - É claro que posso trazer minha família!

- Não! - esbravejou um terceiro - O paraíso é só nosso!

Nisso, as pessoas começaram a gritar e a brigar, coisas que o ser humano faz de melhor.

Olhei para o chão, para a casa, para os animais, para as pessoas brigando, para as pessoas gritando e disse, para mim mesmo, porque os outros estavam muito ocupados para ouvir:

- Meu Deus! O que foi que fiz?
~*~*~*~

Porque as vezes a gente sente uma vontade absurda de fazer coisas certas.

13.3.06

Enquanto Deborah tentava com todas as suas forças acompanhar a coreografia do step na aula de educação física (porque, apesar de eu não ter o mínimo de coordenação motora, fazem uns 3 anos que eu não faço aula e finalmente surgiu uma alternativa à Vôlei), começa a tocar uma musiquinha super legal. Então eu viro pra minha amiga e digo:

- Nossa, que música legal!

E assim que eu proferi essas míseras palavrinhas começou:

"É som de preto, de favelado..."

É... Eu mereço...

8.3.06

FELIZ DIA DA MULHER!!!!
Certo...

Nem me lembraria se as pessoas não ficassem insistindo em dar parabéns uns aos outros (principalmente os meninos). Eu acho, não porque sou feminista, mas porque é legal contradizer a tudo e a todos, que o dia da mulher só é mais uma válvula de escape aos preconceitos contra a mulher. Pense bem: por que precisaríamos de uma data para sermos lembrada? Não posso sê-lo já no dia do meu aniversário??

Não vou discursar muito mais sobre isso porque estou com sono e, se eu continuasse, não chegaria a lugar algum (como, aposto, vocês também não acham que cheguei).

3.3.06

Tô triste... Só eu fiquei em casa o Carnaval inteiro... Ah! Dane-se! Hoje já é sexta-feira!!!!

14 comentários. Uaaaau!! Acho que este é meu novo recorde. Vou fazer uma festinha.

21.2.06

É a quarta semana de aula (ou será a terceira? já me perdi no tempo), ano de vestibular e eu ainda não comecei a estudar. É, acho que é um pouco de ansiedade demais, mesmo considerando que eu vá prestar um dos cursos mais concorridos de um dos vestibulares mais concorridos do país. Ansiedade demais. Amultuados desde o ano passado. Depois do Carnaval começo a estudar. De verdade. Aí meus posts serão sobre o Barão de Mauá e o teorema de Pitágoras. Oh! Maus bocados me esperam!!

Em compensação, comprei um monte de canetas coloridas para deixar os cadernos mais organizados. Lógico, eu também estou ajudando os cadernos das minhas amigas a ficarem mais organizados. Não sei o que aconteceria se eu me recusasse a emprestar meu material. Se eu me negasse a emprestar minha tarefa, 80% da classe ficaria sem. Odeio isso.

Já falei? Minhas irmã passou na USP!!!

11.2.06


Às vezes sinto saudades. Mas sintir saudades de quê? De nossas conversas, outrora estendidas pelas altas horas da madrugada. De seus caracteres numa tela clara?

Não sei dizer se você existe mesmo. Se não fosse a freqüência, o tempo, as várias mídias que usamos para nos comunicar... Nos conhecemos já há uns 3 anos e eu nunca senti a sua mão. Sinto falta.

Gosto do jeito que você faz eu me sentir sobre mim mesma. Ninguém aumenta meu auto-estima com tantas mentiras piegas e manjadas como você. Mesmo sabendo a impossibilidade de todas as circunstâncias, eu acredito. Duvido de tudo que já acreditei, mas creio em você. Adquiri uma nova fé. Não sei mais direito quem sou.

Você é tudo que eu sempre quis. E eu nego constantemente, para não admitir a fragilidade que é gostar de alguém. Porque dessa vez você não é um fantasma, ou espero que não seja. Não foi uma ilusão criada por mim (talvez tenha sido feita por outra pessoa, mas não eu).

Deixa eu brincar de ser feliz.
Deixa eu pintar o meu nariz.

-Todo Carnaval Tem Seu Fim
Los Hermanos

7.2.06

Ahn... Ah...

Vim aqui tirar as teias de aranha deste lugar e avisar que eu ainda estou viva. E vim com todo o estilo, trazendo até um layout novo, bem mais estilizado que os outros e com uma super figura no perfil!!

Hun...

Eu odeio fanáticos religiosos. Todo mundo odeia, tenho certeza, mas ninguém foi posto numa mesa cheia de judeus-ortodoxos-mirins (que são da minha família, então eu nem posso reclamar muito). Pois bem, esse domingo foi o aniversário de 10 anos do segundo casamento do meu avô. Como vocês não tem a menor obrigação de saber, a família do meu pai é composta 99,9% de judeus tradicionais fugidos da Alemanha na segunda guerra (um grande orgulho no meu coraçãozinho), com excessão da minha mãe e meus irmãos e um tio. Bom, essa minha vódrastra tem um filho que, por alguma força muuuito bizarra, virou rabino ortodoxo, daqueles que usam kipa, talit (procura no dicionário) e não encosta em outras mulheres senão a sua. E, cá entre nós, ele deve encostar bastante nela porque eles têm 9 (nove!!!) filhos. Aparentemente, os judeus ortodoxos também são contrários aos preservativos... Bom, na festa, ficamos eu e meu irmão, dividindo uma mesa com os 5 menores. Nossa... Foi fatigante... Não tinha ninguém para conversar... Pelo menos a comida (servida em proporções minimalistas, porque era muuuito chique) era boa. Ah, sim! A festa era o cúmulo do formal e minha vódrasta tem uma mania incompreensível de marcar os lugares na mesa. O que será que acontece se, na próxima festa, eu resolver mudar de lugar?? Na verdade, eu tava pensando em aparecer com uma camista escrita "SÓ JESUS SALVA" aí, sim, seria divertido.

Aiai...

Só pra deixar vocês invejados: eu assisti "O Fantasma da Ópera", babei no cenário e gastei 32 reais numa camiseta. Valeu muuuuito a pena.

A volta às aulas foi normal, pra quem se importar, sacal, como sempre.

28.1.06

Venho-lhes falar com uma falta desnorteante de assunto, devido ao fato de eu não ter feito absolutamente NADA nesta última semana. Isso mesmo! Vaguei minha noite inteira no orkut, ou comentando nos blogs de vocês, para tentar aumentar a freqüência de coementários daqui (eu realmente gostei dos blogs em que comentei, entretanto, não pensem que foi SÓ por interesse). Por isso acabei dormindo às 4 ou 5 da manhã todo dia e acordando à 1, 2 da tarde. Hoje me superei acordando às 3!! Não vou conseguir dormir por muito tempo... E ainda são 3 horas... Considerando que eu tenho manicure marcado pras 9... Ah, bom, que sacrifícios (tais como acordar de madrugada) não fazemos pela beleza?
Mas sabem o pior de tudo isso??? Minhas aulas começam na segunda. Sim! Vou ter que reinverter todo o meu relógio biológico e acordar, pasmen!, às 5:30 em vez de dormir à essa hora. Estou muito triste. Realmente triste, fadada à depressão. Acho que vou me enforcar no chuveiro...

(Se eu não postar semana que vem, vocês já sabem o que aconteceu.)

23.1.06

Para todo lugar que eu vou, levo um caderninho rosa minúsculo da WITCh (aquela revista pra menininhas). Nele escrevo de tudo, quando não tenho nada melhor pra fazer, ou anoto coisas. Coisas que eu gostaria de escrever aqui, mais tarde. Coisa, entretanto, que nunca escrevo aqui, por achá-las babacas depois, ou por achar pequeno, ou por achar meio inútil (das três, principalmente a primeira e a última).
Estou me descobrindo, ao passar do tempo, alguém que gosta de juntar frases bonitas para descrever as coisas, e não tem bom senso o suficiente para criar algo, onde o objeto descrito pode estar, de alguma forma sobrenatural, interligada ao resto do mundo. Isso me entristece. Mas não entristece mais do que as situações entediantes onde eu normalmente estou quando escrevo.

Fiquei fora de casa por muito tempo. Acostumei-me a ficar sozinha. Quero continuar dormindo num quarto só meu. Chego em casa e tem visitas. Amanhã, chegam mais dois. Não tenho tempo de arrumar minhas coisas, encontrar outras, pôr a cabeça no lugar.

Ah! Bom...
***

"I love the way you love
But I hate the way I´m suppost to love you back"
-Silverchair, Miss you love


Essa música tem se tornado uma constante em minha vida. Acho que vou parar de me preocupar com ela. Ninguém se preocupa mais.
Às vezes vale a pena esperar muito tempo por algo. Mesmo que não tenha chegado ainda, continuo muito feliz. Nunca estive tão satisfeita comigo mesma.

15.1.06

Hum...

Tem um gato morando no meu teto. Não ensima, não debaixo, DENTRO do meu teto. Entre o forro e o telhado. No começo eu achava engraçado, agora acho irritante. Ele fica endiando a cabeça no buraco onde deveria estar o lustre e pedindo comida. AHHH!!! Gato miando o tempo todo é MUITO irritante. Pior do que ele, só meu irmão, que, apaixonado por bicho - principalmente gato, fica o mal-acostumando, dando comida (pelo buraco do lustre) e depois reclama quando tá com dor de cabeça e não quer dar comida. Ah!

O estágio vai de mau a pior. Na semana devolta das minhas tão desejadas férias entre natal e ano novo, passei de não fazer nada, a fazer o trabalho mais braçal e insignificante do escritório (bom, não foi pra isso que eu virei uma estagiária-não-remunerada? ê, vida difícil): fazer milhões e milhões de arquivos!! É tãããão divertido, vocês realmente não têm noção... Ó! Céus! A única coisa que me faz continuar com aquilo é saber que só faltam 2 dias (!!), ou melhor, 12 horas para que meu sofrimento chegue ao seu fim. (Na verdade faltam mais, porque eu chego atrasada e saio mais cedo, mas acho que eles nem estão percebendo.) E ainda por cima, me proibiram de entrar no orkut. Que coisa... Ah, bom, bola pra frente.

Não sei o que vou fazer o resto das férias. Prefiro assim, o que vier está ótimo, não tenho que me preocupar (mais) em cumprir tabela.

7.1.06

Na falta absoluta do que fazer... E do que escrever.

You're a Cafe Mocha.
You're a Cafe Mocha!


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