10.10.06

Têm noção que os emos viraram tema até de redação de colégio?? Sim, sim! Pré-vestibular ainda! Então eu resolvi escrever um textinho cheio de ironia com "bons motivos" para não odiar taaanto os emos, tadinhos. Pessoalmente, e isso eu não podia pôr na dissertação chata, meu ódio vem com nome. Ódio não, aliás, angústia. Vou contar uma história triste a vocês. Não riam! è verídico!

Quando eu tinha uns 10 anos ou bem mais nova (é, acho que bem mais nova), minha tia casou-se com um homem que já tinha sido casado duas vezes e tinha outros filhos. Um deles se chamava Bruno e era um pouquinho mais velho que eu. Ele era a criança mais fofa da face da terra, sempre deixando minha irmã e eu ficarmos com os melhores bonequinhos (eu ficava com o Ciclopes e a Jean Grey e a minha irmã com a Tempestade e, acho, o Wolverine e o Bruno ficava com o Peter Pan e a Sininho, ou qualquer outro boneco piorzinho), brincava com a gente de tudo... Enfim, era O primo. Eu o amava. Então ficamos uns bom longos anos sem nos ver e, há uns dois anos atrás, tive notícias de que o veria no dia dos pais na casa da minha tia. Então eu, cheia de excelentes memórias, fui toda confiante ver meu adorado priminho. Pois bem. E não é que eu me deparo com uma figura com metade do cabelo branco e a outra metade da cor natural? E não é que ele ficou me olhando feio - mas muito feio mesmo durante todo o tempo que estávamos lá? E não é que ele não me dirigiu a palavra, inclusive quando eu tentei falar com ele?

Pois é, pessoas, depois de um tempo eu descobri (tá, tudo bem, eu o rotulei) que ele era emo e desde aquele dia não consigo mais deixar de olhar torto para todo e qualquer cidadão com colar de bolinhas.

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