31.7.08

Eu fui ao shopping ver Batman com meu namorado (!!) e uns amigos meus do curso dele. Eles estudam matemática e/ou física. Eu faço comunicação social. Então eu tive que ouvir piadas de físico/matemático o dia inteiro.

Eis que entramos na sala de cinema, o filme começou com um efeito de fumaça e eu disse: "nossa, eu vi um software que faz isso!" E não é que todo mundo achou ruim? Vou te contar, viu...

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Sim, o filme é demais. Admito que me perdia nas cenas de ação, mas eu sou assim. E foi legal ver coisas explodindo. E, sim, Heath Ledger deixou o Jack Nicholson no chinelo.

29.7.08

o bom de ter vivido um milhão de amores não correspondidos e ter concretizado um número ínfimo deles é poder olhar pra trás e ver que só os melhores foram efetivamente realizados.

27.7.08

layout novo. versão tim burton :]

24.7.08

Eu tenho medo de algumas coisas. Tem os básicos, como insetos feiosos, cair no escuro, estragar o cabelo ao pintá-lo por conta própria e morrer. Tem os bizarros, como palhaços com cara de mau, cenas de banheiro em filmes, pessoas vestidas de animais, mariposas e bichos de pelúcia com narizes pontudos. Estranho mesmo é que, embora eu sinta medo dessas coisas, eu gosto de tê-los ao redor (menos pessoas vestidas de animais, já que isso me tira do sério. mesmo.), talvez para que eu supere esses medos.

Mas aí tem os medos um pouco mais surreais. Eu tenho medo de me descascar até chegar à carne. A sensação é pior no verão, com praia e piscina e futuro câncer de pele. Mas o ano inteiro eu me policio para não roer as cutículas das unhas das mãos e acabar descobrindo a cor real das artérias.

Perder-me também é uma das minhas maiores aflições. Isso se torna ainda pior levando-se em consideração o meu péssimo - quase inexistente - senso de direção. Eu sempre me preocupo em acabar sozinha em algum lugar desconhecido sem dinheiro e sem créditos no celular. E, por isso, nunca mais poder voltar para casa. Se bem que, depois de muito tempo no lugar estranho eu teria duas opções: 1) morrer ou 2) me adaptar. Acho que prefiro a segunda opção (a menos que eu tenha me perdido na Argentina). Desta forma, eu acabaria me achando. É meio complicado essa história de se achar ao se perder. Jogo de contradições interessante.

E, até mês passado, eu tinha medo de ficar sozinha pra sempre. Eu estava me acostumando à idéia, já, mas, quando a gente se conforma é quando o perigo realmente se torna real.

23.7.08

Ela olhou para o toco final da vela. Há algumas horas ela tinha brilhado tão forte que iluminava o quarto inteiro e qualquer outra fonte de luz parecia simplesmente refletir sua grandeza e beleza, tornando-a muito mais forte do que realmente era. Estava no finzinho, no entanto, e já não brilhava tanto. A luminosidade enfraquecia aos poucos, como se pedisse para sobreviver e soubesse que não era possível.

Então ela foi na dispensa, iluminando-se com a vela antiga ainda, e escolheu, dentre todas as outras velas da caixa, uma nova. Acendou esta com aquela, pingou algumas gotas de cera no castiçal, fixou a vela - alta, branca e muito mais luminosa - em seu lugar.

Observou as chamas das duas por um momento rápido. Então, abaixou os lábios na altura da chama da vela enfraquecida e assobrou.

A fumaça fez rodeios bonitos pelo quarto à luz da vela nova. A luz de outrora permanecia apenas como uma lembrança.

18.7.08

Lilian boop oop a doop girl diz:
o que deborah significa?

*Debby* - דבורה diz:
deborah é abelha em hebraico

Lilian boop oop a doop girl diz:
ai, não odeio abelhas... eu fumo nelas pra elas irem embora... bom, eu fumo um pouco em vc, então tem a ver... hehehehehe

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Essa foi, de longe, a melhor analogia que já fizeram com o meu nome.

15.7.08



4 anos. 4 anos é o tempo suficiente pra trocar de dentes, zoar o próprio cabelo grudando chiclete nele, mudar o regime várias vezes, aprender a andar, a falar e até ler um pouquinho. eu já desenhava aos 4 anos. já contava minha primeiras histórias de sereias que sofriam lavagem cerebral e depois veio o grupo de super-heróis encabeçados pelo incrível menino-sapo. ele tinha as mãos grudadas nos calcanharem e pulava por aí. foi num dia ensolarado e quente na casa onde eu moro atualmente, antes mesmo dele ter virado casa de final de semana.

outros personagens vieram. gradativamente mais complexos. cada um com seus nomes, histórias de vida, amigos próprios, aparência, gostos... esses nunca ganharam histórias escritas, mas viviam comigo. eram meus amigos quando eu não os tinha e quando achava os meus um pouco sem graça. eles sempre foram perfeitos e muito emocionantes, do jeito que eu queria ser e nunca consegui.

do mesmo jeito que os personagens mudavam de tempos em tempos (não só personalidades, mas alguns novos personagens eram criados e outros, esquecidos), eu também mudei muito. o blog me acompanhou nessa transição, inclusive. é vergonhoso ler os primeiros posts daqui, de quando eu tinha uns 14/15 anos, gostava de ir em domingueiras, curtia dançar axé e ouvia avril lavigne. é, não tenho nem um pouco de saudade daquela época.

é engraçado olhar pra trás e nem se reconhecer. olhar os amigos de algum tempo atrás e perceber que eles não tem - nem nunca tiveram - nada em comum comigo. é trsite deixar as pessoas pra trás dessa forma. mas, não sei, no fundo, acho necessário. nunca me apeguei muito às pessoas, mesmo. bom, talvez eles não fosse bons o suficiente para que eu me apegasse.

aos sobreviventes (vocês sabem quem são), obrigada por terem me acompanhado até aqui. aos novo, espero que eu não me canse de vocês (e vocês, de mim) com tanta facilidade.
bom, gente. eu ia fazer uma mega comemoração de 4 anos do blog. mas eu fui ver nos arquivos e descobri que o blog fez 4 anos mês passado. então, apresento-lhes com a comemoração de

4 ANOS E 1 MÊS DO FELIMPROPANO!!!



e, é, as festividades acabam por aqui. daqui a algumas horas talvez eu volte com um gifzinho de balõezinhos ou essas coisas, mas por enquanto eu tô com uma preguiça fora do sério.

10.7.08

ahhh, vocês pensaram que era uma história escrita? ah, isso foi só um eufemismo. de qualquer jeito, estou pensando num roteiro (e quando ele estiver pronto, ele não será postado aqui), então, quem tiver histórias de amores não-correspondidos, pode me contar que posso tentar aproveitar sua história.

ah, sim, aquela história foi mais ou menos resolvida.


(desculpem-me o post diarinho. logo mais eu volto com algo de útil.)

5.7.08

Preciso voltar a escrever. Mas antes, eu preciso terminar uma história que está me tomando a maior parte da minha imaginação há dois anos.

4.7.08

Assistindo Juno e uns curtas de veteranos e de colegas e de pessoas de outras faculdades e vendo outros filmes nacionais, eu percebi que eu realmente vou ter que revolucionar financeiramente se eu quero ser o Tim Burton brasileiro. Ou isso ou eu me conformo em fazer filmes mais filmáveis.

Acho que vou viver de desenhos animados.