Gabriela estava escovando os dentes quando ouviu um zunido do quarto. Cuspiu. Devia ser Taís mandando alguma foto de gatinho idiota. Mas provavelmente não. Taís tinha ficado estranhamente quieta depois que Ana sumiu. Pensando bem, ela própria estava estranhamente quieta.
Gabriela pegou o celular. Era Ana.
“Não posso. Nesse fim de semana tem festa da família do meu namorado.”
Gabriela respirou fundo. Não lembrava a última vez que Ana tinha aceitado qualquer proposta para sair.
“Você nunca mais vai sair com suas amigas?”
Gabriela sentou na cama. Deixou o celular em cima da mesa de cabeceira. Preferia não esperar a resposta. Como se já não tivesse nada para fazer nesse lixo de cidade. Pegou o livro da mesa, abrindo no ponto que tinha parado na noite anterior. Os zumbis tinham acabado de entrar na cidade. Gabriela precisava saber se o casal pela qual ela torcia conseguiria ficar junto. E também se eles sobreviveriam.
O celular zumbiu.
Gabriela esticou o braço preguiçosamente. O vício era maior que a curiosidade. Os zumbis podiam esperar um pouco mais.
O rosto torto de Ana, com maquiagem demais e um esparadrapo mal colocado, respondia na tela de descanso do telefone:
“É que amo muito meu chu. Não consigo sair de perto dele.”
Gabriela pegou o celular. Era Ana.
“Não posso. Nesse fim de semana tem festa da família do meu namorado.”
Gabriela respirou fundo. Não lembrava a última vez que Ana tinha aceitado qualquer proposta para sair.
“Você nunca mais vai sair com suas amigas?”
Gabriela sentou na cama. Deixou o celular em cima da mesa de cabeceira. Preferia não esperar a resposta. Como se já não tivesse nada para fazer nesse lixo de cidade. Pegou o livro da mesa, abrindo no ponto que tinha parado na noite anterior. Os zumbis tinham acabado de entrar na cidade. Gabriela precisava saber se o casal pela qual ela torcia conseguiria ficar junto. E também se eles sobreviveriam.
O celular zumbiu.
Gabriela esticou o braço preguiçosamente. O vício era maior que a curiosidade. Os zumbis podiam esperar um pouco mais.
O rosto torto de Ana, com maquiagem demais e um esparadrapo mal colocado, respondia na tela de descanso do telefone:
“É que amo muito meu chu. Não consigo sair de perto dele.”
Esse é o décimo segundo capítulo de Carregue meu Cadáver, o livro que estou escrevendo sobre relacionamentos abusivos. Vou postar um capítulo por dia até acabar.
Adoraria saber sua opinião, então deixe um comentário me dizendo o que achou, divida com quem você acha que vai gostar e me cobre se eu parar de postar.
Obrigada!
Capítulo 1 • Capítulo 2 • Capítulo 3 • Capítulo 4 • Capítulo 5 • Capítulo 6 • Capítulo 7 • Capítulo 8 • Capítulo 9 • Capítulo 10 • Capítulo 11 • Capítulo 13 • Capítulo 14 • Capítulo 15 • Capítulo 16 • Capítulo 17 • Capítulo 18 • Capítulo 19 • Capítulo 20 • Capítulo 21 • Capítulo 22 • Capítulo 23 • Capítulo 24 • Capítulo 25 • Capítulo 26 • Capítulo 27 • Capítulo 28 • Capítulo 29 • Capítulo 30 • Capítulo 31 • Capítulo 32 • Capítulo 33 • Capítulo 34 • Capítulo 35 • Capítulo 36 • Capítulo 37 • Capítulo 38 • Capítulo 39 • Capítulo 40 • Capítulo 41 • Capítulo 42 • Capítulo 43 • Capítulo 44 • Capítulo 45 • Capítulo 46 • Capítulo 47
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