Gabriela passou seu cartão no sensor do ônibus. Julieta, a cobradora, dormia com o caça-palavras aberto em cima do peito extenso.
– A gente vai ter que ficar em pé, né? – disse Taís, que vinha logo atrás.
– Assim a gente finge que tá andando de skate.
– Sua síndrome de Poliana me tira do sério às vezes. Eu nem consigo segurar a barra.
– Então. Anda de skate.
Gabriela abriu os braços. Taís riu. Gabriela sorriu. Fazia muito tempo que Taís não ria.
– Mas, ow, parque de diversões na Lagoa. – disse Gabriela – Vamos?
Taís parou de rir. Encarou Gabriela.
– Vamoooos. – disse Gabriela. – A gente nunca vai pra lugar nenhum! É tão programa de índio que tenho certeza que não vai ter nenhum idiota da escola lá.
– Meu, aqueles brinquedos todos têm cara de que vão enferrujar e se desfazer a qualquer momento. Só de olhar já causa acidente. A gente vai morrer naquela montanha russa.
– Pelo menos a gente morre feliz. Comendo algodão doce feito na maquininha.
– Eu gosto mais de ver o cara fazendo do que realmente comer o algodão doce.
– Então sábado? Leva a câmera.
– Levo.
– A gente vai ter que ficar em pé, né? – disse Taís, que vinha logo atrás.
– Assim a gente finge que tá andando de skate.
– Sua síndrome de Poliana me tira do sério às vezes. Eu nem consigo segurar a barra.
– Então. Anda de skate.
Gabriela abriu os braços. Taís riu. Gabriela sorriu. Fazia muito tempo que Taís não ria.
– Mas, ow, parque de diversões na Lagoa. – disse Gabriela – Vamos?
Taís parou de rir. Encarou Gabriela.
– Vamoooos. – disse Gabriela. – A gente nunca vai pra lugar nenhum! É tão programa de índio que tenho certeza que não vai ter nenhum idiota da escola lá.
– Meu, aqueles brinquedos todos têm cara de que vão enferrujar e se desfazer a qualquer momento. Só de olhar já causa acidente. A gente vai morrer naquela montanha russa.
– Pelo menos a gente morre feliz. Comendo algodão doce feito na maquininha.
– Eu gosto mais de ver o cara fazendo do que realmente comer o algodão doce.
– Então sábado? Leva a câmera.
– Levo.
Esse capítulo faz parte de Carregue meu Cadáver, o livro que estou escrevendo sobre relacionamentos abusivos. Vou postar um capítulo por dia até acabar.
Adoraria saber sua opinião, então deixe um comentário me dizendo o que achou, divida com quem você acha que vai gostar e me cobre se eu parar de postar.
Obrigada!
Capítulo 1 • Capítulo 2 • Capítulo 3 • Capítulo 4 • Capítulo 5 • Capítulo 6 • Capítulo 7 • Capítulo 8 • Capítulo 9 • Capítulo 10 • Capítulo 11 • Capítulo 12 • Capítulo 13 • Capítulo 14 • Capítulo 15 • Capítulo 16 • Capítulo 17 • Capítulo 18 • Capítulo 19 • Capítulo 20 • Capítulo 21 • Capítulo 23 • Capítulo 24 • Capítulo 25 • Capítulo 26 • Capítulo 27 • Capítulo 28 • Capítulo 29 • Capítulo 30 • Capítulo 31 • Capítulo 32 • Capítulo 33 • Capítulo 34 • Capítulo 35 • Capítulo 36 • Capítulo 37 • Capítulo 38 • Capítulo 39 • Capítulo 40 • Capítulo 41 • Capítulo 42 • Capítulo 43 • Capítulo 44 • Capítulo 45 • Capítulo 46 • Capítulo 47
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