– Onde está minha filha, sua bruxa? - disse Paulina, que nunca conseguia manter a voz calma.
– Quem é sua filha? - dona Bete respondeu. - Pensei que a menina que estivesse aqui nem tivesse mãe.
– Eu sei que minha filha está aqui.
– Ela está aqui há meses. Como é que você só se interessou em vir agora?
Taís puxou Gabriela pelo braço. Enquanto as adultas trocavam insultos, elas precisavam encontrar Ana.
A casa era maior do lado de dentro do que parecia do lado de fora. Gabriela evitava pensar em como poderiam encontrar a amiga. Enfiada em qualquer armário, embaixo de alguma cama, em pedaços dentro de uma cômoda aleatória.
Abriram cada porta de cada móvel dentro de cada quarto. Os berros de Dona Bete e tia Paulina ressoavam da entrada da casa enquanto defendiam suas crias. Como qualquer outra mãe, Taís sabia, estavam apenas defendendo seu próprio orgulho.
Ana tinha que estar na casa. Tinha que estar.
– Será que ele se livrou dela? - disse Gabriela, exausta de tanto procurar fantasmas.
Taís indicou a escada para o sótão.
Esse capítulo faz parte de Carregue meu Cadáver, o livro que estou escrevendo sobre relacionamentos abusivos. Vou postar um capítulo por dia até acabar.
Adoraria saber sua opinião, então deixe um comentário me dizendo o que achou, divida com quem você acha que vai gostar e me cobre se eu parar de postar.
Obrigada!
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