As horas e horas que Gabriela passava no celular finalmente tinham valido a pena. Cruzando os dados de todos os traços virtuais de Ana, tinha conseguido mapear o que ela acreditava ser a casa de Antonio.
Ela e Taís estavam nervosas. Paulina estava lívida. Como sempre, as mulheres estavam munidas apenas da própria coragem.
Bateram na porta.
Silêncio.
Tocaram a campainha.
A grama ao redor da casa secou enquanto esperavam do lado de fora.
Paulina tocou a campainha insistentemente.
A porta se abriu.
Gabriela desejou muito que a senhora que tinha acabado de abrir a porta limpasse a maquiagem azul borrada abaixo dos olhos.
– B-boa tarde? - disse a senhora.
– É aqui que mora o Antonio? - perguntou Paulina, como uma general do exército sem paciência depois de ver mil de seus homens morrerem em batalha.
– O que vocês querem com meu filho? - respondeu Dona Bete.
Esse capítulo faz parte de Carregue meu Cadáver, o livro que estou escrevendo sobre relacionamentos abusivos. Vou postar um capítulo por dia até acabar.
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Obrigada!
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