Gozar entre seus seios sempre foi um prazer especial. Abrir caminhos, preencher buracos. O sexo depois da briga tinha que ser ainda mais especial. Antonio se empurrou sobre o esterno de Ana. Forçou-se na carne frágil, entre as costelas. Queria entrar nela, como nunca tinha entrado. Abrir a pele, meter entre as fibras da carne.
– Eu te amo, Ana.
Puxou seu corpo endurecido para frente e para trás sobre seu próprio corpo, as pernas ainda mergulhadas no formol. A cabeça pendia para trás, a boca aberta, seus olhos ocos encarando o teto do banheiro.
Esfregou o pau no seu coração murcho, deslocou seus pulmões e seu fígado. Despedaçou seus órgãos internos podres com a intensidade de seu desejo.
– Nunca vou te abandonar, Ana. Nunca.
– Eu te amo, Ana.
Puxou seu corpo endurecido para frente e para trás sobre seu próprio corpo, as pernas ainda mergulhadas no formol. A cabeça pendia para trás, a boca aberta, seus olhos ocos encarando o teto do banheiro.
Esfregou o pau no seu coração murcho, deslocou seus pulmões e seu fígado. Despedaçou seus órgãos internos podres com a intensidade de seu desejo.
– Nunca vou te abandonar, Ana. Nunca.
Esse capítulo faz parte de Carregue meu Cadáver, o livro que estou escrevendo sobre relacionamentos abusivos. Vou postar um capítulo por dia até acabar.
Adoraria saber sua opinião, então deixe um comentário me dizendo o que achou, divida com quem você acha que vai gostar e me cobre se eu parar de postar.
Obrigada!
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