Taís adorava ver o algodão doce ser feito. O açúcar se juntando em volta do palito como uma núvem colorida antes da chuva.
– Vou filmar pra pôr na internet - disse Gabriela.
– Só tô fazendo essa gordice porque você insistiu muito. Não me marca. - disse Taís, os braços cruzados em cima dos seios.
– Ai, sua idiota, para de fingir que você não quer.
– Só come desse jeito porque você é magra.
– Depois come metade do meu. Aí fica assim, amarga.
Taís odiava comer na frente dos outros. Sempre tinha a certeza de que todo mundo a seu redor estava a julgando pelo seu peso. Toda semana ela prometia para si mesma que começaria a dieta na segunda. Domingo era sempre o dia dos doces.
Gabriela simplesmente adorava comer, mas se ressentia de nunca conseguir ganhar mais massa. Também se ressentia de sempre ter que dividir comida com Taís, que se negava a comprar seus próprios doces. Sua mesada, afinal, não crescia em árvores.
– Obrigada, tio - disse Gabriela. - Que coisa, Taís. Pega logo. Para de olhar meu algodão doce com cara de morta de fome.
Taís lambeu o açúcar derretido dos dedos.
– Vamos indo pra montanha-russa, então.
– Vou filmar pra pôr na internet - disse Gabriela.
– Só tô fazendo essa gordice porque você insistiu muito. Não me marca. - disse Taís, os braços cruzados em cima dos seios.
– Ai, sua idiota, para de fingir que você não quer.
– Só come desse jeito porque você é magra.
– Depois come metade do meu. Aí fica assim, amarga.
Taís odiava comer na frente dos outros. Sempre tinha a certeza de que todo mundo a seu redor estava a julgando pelo seu peso. Toda semana ela prometia para si mesma que começaria a dieta na segunda. Domingo era sempre o dia dos doces.
Gabriela simplesmente adorava comer, mas se ressentia de nunca conseguir ganhar mais massa. Também se ressentia de sempre ter que dividir comida com Taís, que se negava a comprar seus próprios doces. Sua mesada, afinal, não crescia em árvores.
– Obrigada, tio - disse Gabriela. - Que coisa, Taís. Pega logo. Para de olhar meu algodão doce com cara de morta de fome.
Taís lambeu o açúcar derretido dos dedos.
– Vamos indo pra montanha-russa, então.
Esse capítulo faz parte de Carregue meu Cadáver, o livro que estou escrevendo sobre relacionamentos abusivos. Vou postar um capítulo por dia até acabar.
Adoraria saber sua opinião, então deixe um comentário me dizendo o que achou, divida com quem você acha que vai gostar e me cobre se eu parar de postar.
Obrigada!
Capítulo 1 • Capítulo 2 • Capítulo 3 • Capítulo 4 • Capítulo 5 • Capítulo 6 • Capítulo 7 • Capítulo 8 • Capítulo 9 • Capítulo 10 • Capítulo 11 • Capítulo 12 • Capítulo 13 • Capítulo 14 • Capítulo 15 • Capítulo 16 • Capítulo 17 • Capítulo 18 • Capítulo 19 • Capítulo 20 • Capítulo 21 • Capítulo 22 • Capítulo 23 • Capítulo 24 • Capítulo 25 • Capítulo 27 • Capítulo 28 • Capítulo 29 • Capítulo 30 • Capítulo 31 • Capítulo 32 • Capítulo 33 • Capítulo 34 • Capítulo 35 • Capítulo 36 • Capítulo 37 • Capítulo 38 • Capítulo 39 • Capítulo 40 • Capítulo 41 • Capítulo 42 • Capítulo 43 • Capítulo 44 • Capítulo 45 • Capítulo 46 • Capítulo 47
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