10.1.08

Fazendo provas em condições adversas

Bom, como eu fiz um monte de vestibulares esse ano, acho que tenho autoridade suficiente para contar tudo de ruim que me aconteceu. E caso eu não tenha, o blog é meu e os "acidentes" aconteceram comigo, então eu vou falar SIM.

É...

Bom, no ano passado eu fiz ENEM numa faculdade no centro de Campinas (o centro de Campinas parece o centro antigo de São Paulo, mas é mais sujo, mais abarrotado de gente - mesmo Campinas sendo beeem menor que São Paulo - e tem uns travestis - exclusividade da cidade). Isso levava a conseqüências como dificuldade de encontrar o lugar, não ter onde estacionar quando finalmente chegasse lá e depois, já lá dentro, ter que fazer prova ouvindo sirenes e buzinas e ofertas de supermercado.

Ano passado, ainda, quando eu fiz UNICAMP, eu fiquei numa sala na PUC daqui. Vocês sabem, né?: PUC, escola particular, banheiros em ordem, carteiras boas e ventilador. Entrei na sala e achei tudo que eu esperava: eu fiquei justamente numa cadeira com estofado! (Todos os outros eram de madeira) Aí a menina do meu lado, que também ganhou uma cadeira macia, comentou que tivemos sorte. Aí, quando comecei a separar minha coisas e apoiei no braço da cadeira, percebi que toda faca realmente tem dois gumes: o braço da cadeira mexia. Agora, quem prestou o vestibular da UNICAMP sabe que a prova é um papelão enorme todo dobrável. Aquele braço que mexia foi o meu fim.

Esse ano, na primeira fase da UNICAMP, eu estava de novo na PUC, desta vez sentada no canto, na parede, onde eu fiz prova batendo o cotovelo na parede. Foi muito tenso.

Durante um dos dias da UNESP, eu levei chocolate, pringels genérico e água. Aí, enquanto eu pensava numa questão, comi uma batata - depois de prender a mão na abertura do tubo. E o sal começou a me incomodar muito, então comi um chocolate, pra passar o gosto. Aí o gosto do chocolate ficou muito forte e incomodava muito mais que o sal. Aí eu resolvi ser esperta e tomar água. Mas eu tomei de um jeito que consegui engasgar e fiquei tossindo por uns 5 minutos. Pelo menos deu pra distrair alguns concorrentes - tomara.

No teste de aptidão da USP - cheio de vídeos, sons estranhos, mensagens subliminares e textos gays sobre sonhos e desejos para o futuro - eu tinha que fazer uns recortes. Bom, vocês não têm obrigação de saber isso porque a maioria de vocês não me conhecem pessoalmente, mas as minhas unhas costumam ter cerca de um centímetro (eu sou uma vagabunda que não faço nada com as mãos a não ser digitar e escrever o dia todo. além disso, eu me acostumei com unhas grandes. e tenho uma preguiça descomunal de lixá-las. esse é meu segredo, meninas, para unhas enormes: preguiça.). Bom, se tem uma coisa impossível de se fazer com unhas grandes, é recortar coisas pequenas. Agora imagina eu, com unhas gigantes, tentando cortas tirinhas curvas menores que minhas unhas. Foi um desastre. Eu quase roí as unhas pra facilitar o processo, mas peguei um nojo fenomal desse hábito depois que parei de fazê-lo, então resolvi ir pelo método difícil. E meu recorte ficou horrível...

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