Bom, como eu fiz um monte de vestibulares esse ano, acho que tenho autoridade suficiente para contar tudo de ruim que me aconteceu. E caso eu não tenha, o blog é meu e os "acidentes" aconteceram comigo, então eu vou falar SIM.
É...
Bom, no ano passado eu fiz ENEM numa faculdade no centro de Campinas (o centro de Campinas parece o centro antigo de São Paulo, mas é mais sujo, mais abarrotado de gente - mesmo Campinas sendo beeem menor que São Paulo - e tem uns travestis - exclusividade da cidade). Isso levava a conseqüências como dificuldade de encontrar o lugar, não ter onde estacionar quando finalmente chegasse lá e depois, já lá dentro, ter que fazer prova ouvindo sirenes e buzinas e ofertas de supermercado.
Ano passado, ainda, quando eu fiz UNICAMP, eu fiquei numa sala na PUC daqui. Vocês sabem, né?: PUC, escola particular, banheiros em ordem, carteiras boas e ventilador. Entrei na sala e achei tudo que eu esperava: eu fiquei justamente numa cadeira com estofado! (Todos os outros eram de madeira) Aí a menina do meu lado, que também ganhou uma cadeira macia, comentou que tivemos sorte. Aí, quando comecei a separar minha coisas e apoiei no braço da cadeira, percebi que toda faca realmente tem dois gumes: o braço da cadeira mexia. Agora, quem prestou o vestibular da UNICAMP sabe que a prova é um papelão enorme todo dobrável. Aquele braço que mexia foi o meu fim.
Esse ano, na primeira fase da UNICAMP, eu estava de novo na PUC, desta vez sentada no canto, na parede, onde eu fiz prova batendo o cotovelo na parede. Foi muito tenso.
Durante um dos dias da UNESP, eu levei chocolate, pringels genérico e água. Aí, enquanto eu pensava numa questão, comi uma batata - depois de prender a mão na abertura do tubo. E o sal começou a me incomodar muito, então comi um chocolate, pra passar o gosto. Aí o gosto do chocolate ficou muito forte e incomodava muito mais que o sal. Aí eu resolvi ser esperta e tomar água. Mas eu tomei de um jeito que consegui engasgar e fiquei tossindo por uns 5 minutos. Pelo menos deu pra distrair alguns concorrentes - tomara.
No teste de aptidão da USP - cheio de vídeos, sons estranhos, mensagens subliminares e textos gays sobre sonhos e desejos para o futuro - eu tinha que fazer uns recortes. Bom, vocês não têm obrigação de saber isso porque
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