19.9.07

Festival de Animes, Bancos e Caminhos Desconexos

Em primeiro lugar, este é o 333, em 3 anos de blog. Eu esqueci de comemorar os 3 anos daqui, o 100º, 200º ou 300º post, mas eu prometi pra mim mesma que no post 333 eu ia fazer alguma coisa. Tá aí: ficou avisado.

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Festival de Animes, Bancos e Caminhos Desconexos


Esse fim de semana eu fui num evento de anime, aqui na gloriosa Campinas. Eu nunca tinha ido em um e admito para vocês que fui com um mínimo de receio, porque um amigo meu tinha me incado o contrário, mas as amigas com que fui estavam tão empolgadas que eu não pude me conter a acompanhá-las. Na véspera (porque é de prache deixar tudo pra última hora) pedi dinheiro pros meus pais (porque também é de prache eu nunca ter meu próprio dinheiro) e minha mãe me deu o cartão dela (mal sabia ela do perigo que corria. eu normalmente gasto pouco. creio que ela contava com isso).

Então, depois da aula antes do evento, eu fui com uma das minhas amigas pegar dinheiro no caixa eletrônico do subsolo do shopping (cursinho fica no shopping). Mas justo o que eu precisava estava fora do ar ¬¬ Então decidimos que eu poderia dar uma voltinha quando chegássemos ao local do evento, já que é bem no centro da cidade e achar qualquer coisa por lá é bem fácil.

Depois de nos perdermos de nossa carona, buscarmos a irmã do motorista, chegarmos, encontrar a maior galera e deixar a maioria dessas pessoas comendo yakisoba, decidi que chegara o momento de eu ir em busca do meu banco. Convoquei uma amiga e lá fomos nós.

Paramos numa lanchonete (agradecendo para quem quisesse ouvir por não estarmos fantasiadas) e perguntamos onde teria um banco. Então um senhor tomando sua cerveja nos indicou um caminho, mas recomendava mais irmos até a rodoviária. Então rumamos à rodoviária.

E fomos, e fomos, e fomos. Debaixo do sol das 13h30, ambas trajando preto, carregando bolsas pesadas, eu de salto alto, subíamos várias ladeiras até finalmente chegar ao nosso destino (nesse momento, eu agredeci mais ainda por não ter vindo com o vestido preto longo, o qual eu planejei vestir). Então eu tirei meu dinheiro, tomamos água de um bebedouro de água quente (melhor que nada) e iniciamos a jornada de volta.

Há um quarteirão de lá, encontramos um casal que, com certeza, vinham do mesmo lugar que nós (a menina estava de peruca branca e quimono, e estava tão bem fantaisada que tive que chegar bem perto para perceber que realmente era uma garota). Então resolvemos perguntar se havia um caminho mais fácil até o evento:

- Oi! Você sabe como chega até a Nipo?

- Oh, não! - ela disse, irônica - Me reconheceram! Eu pensei que estava me camuflando tão bem...

E ela nos explicou um caminho bem mais fácil. Tão mais fácil que chegamos na metade do tempo que levamos para ir. Além disso, há umas duas quadras do evento, vimos, grande e reluzente: o meu banco. O banco mesmo, não só o caixa eletrônico.

Poderia jurar que o cara que deu a informação o fez de propósito.

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