20.4.13

Meio que saí de casa

Mais ou menos.

Comecei a fazer pós-graduação na USP. Campinas fica a duas horas de São Paulo, em um dia normal, com um pouco de trânsito. O fretado leva duas horas e meia para chegar, o que quer dizer que não valeria a pena fazer bate e volta todos os dias, seria cansativo demais. Além disso, tenho uma tia que mora em São Paulo, a uma hora de metrô da USP.

Essa tia costumava morar numa casona enorme na zona sul, onde eu facilmente teria um quarto e um banheiro só pra mim, além de, possivelmente, uma cômoda. Mas então ela teve que se mudar e foi, provisoriamente, para um apartamento pequeno para duas pessoas. Ontem meu sofá-cama chegou, então tenho um quarto, mas até então, estava dormindo no sofá da sala. Até que era legal.

O que eu realmente sinto falta, na verdade, é de um armário. Chato de ficar mudando de cidade é ter que levar pouca roupa. E fazer malas pequenas pra não ficar muito pesado, além de ter que ficar levando o notebook nas costas. Descolei uns cinco cabides e uma gavetinha no armário e tento levar o menor número possível de sapatos. O que quer dizer que eu acabo sempre com uma saia, uma calça e um monte de blusas. Mas sempre sinto falta de alguma coisa que ficou na casa dos meus pais. Uma saia, um par de sapatos, um casaco, um batom. Ainda por cima o clima das duas cidades é completamente diferente. Sinto que preciso refazer meu armário inteiro.

Outra coisa são os livros. Se eu não tenho espaço pra roupas, imagine para pastas e pastas de todos os xerox que já tirei na graduação. Sim, elas fazem falta - e muita. As pastas e os cadernos e os poucos livros teóricos que tenho, além dos lápis de cor e das canetinhas - mesmo que eu ande grifando super pouco.

Pelo menos levei a câmera fotográfica que é muito mais útil em São Paulo do que em Campinas.

Um comentário:

gabipudding disse...

Você morando em São Paulo pelo menos fica muito mais fácil de, sei lá, um dia perdido eu passar por aí, tenho mais chances de te encontrar o/

Eu viveria com pouca coisa, pq né, o homem se acostuma e se adapta a tudo, mas eu sofreria muito. Não sei ter poucos sapatos!

Beijo!