A capitã da nave espacial X65 olhou em volta. Por sua vontade, e pela vontade do governo, todo aquele espaço seria seu. Todas as incontáveis estrelas brilhantes, os planetas, da terra tão pequenos, nos livros didáticos tão imensos. Aquele espaço infito... Então refletiu e decidiu: é melhor permanecer terra de ninguém, mesmo. Afinal, o que faria com tudo aquilo?
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Mensagem ecológica (???) e antimaterialista porque segunda eu começo a estagiar numa empresa de proteção ambiental (depois eu penso em algo bom para escrever sobre isso).

Se a única coisa que a mídia produz é lixo eletrônico, eu sou obrigada a ouvir? Se todos os meus amigos vão a um show de algum artista ruim, eu sou forçada a ir, só pra ficar com a galera? Não me rebaixo, não. Duas horas de funk é suicídio, 5 minutos de hip hop é uma negação à beleza da natureza, cinco horas de tecno dá dor no pé. Já fui de ir em tudo que me convidassem, caso mamãe deixasse, mas agora... Ah, não. Eu queria ir só em lugares que eu gostasse, mas como eu tenho um gosto estranho e refinado e meus programas são caros e longes, acabo nem indo. Queria arrumar uma turma que gostasse de exatamente a mesma coisa. É, vai ser difícil. Queria ter mal gosto, às vezes, só pra poder curtir as mesmas coisas que todo mundo e sair feliz com minhas amigas. Paciência.

Mas as músicas realmente são todas iguais e cheias de aperfeiçoamentos eletrônicos e nenhum dos vocalistas realmente sabem cantar. Isso não é preconceito ao popular (tá, pode ser), apenas zelo pela qualidade e bom gosto.

A sala estava vazia. A luz, refletida de qualquer lugar, pelo globo de espelhos, contornava lentamente os cantos das paredes enquanto rodava por inércia. O DJ já não tocava mais, havia muito tempo. Os bar atendants também haviam parado de servir bebidas e malabares. As latinhas de cerveja e energéticos, os misturadores de bebidas coloridas, copos transparentes e garrafas de água poluiam o chão, em alguns lugares, e a superfície do bar.

As pessoas estariam dormindo agora, com seus pés machucados e dores de cabeça.

Mas lá estava ela, ainda na pista de dança, bailando lentamente, num ritmo de sua cabeça. Para ela, a festa nunca podia acabar.

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É, as redações do Olivo finalmente serviram para alguma coisa (escrevi isso depois de acabar a redação oficial - dissertação - BLARG!!).
Semana de provas... Não tenho estudado nada direito (e os resultados têm saído impressionantemente satisfatórios ^~).

UNICAMP amanhã... Boa sorte pra todo mundo que vai prestar!!

Layout novo!!! Gostaram?? Tem até superefeitos nos links (tem que passar o mouse).

Idéias desconexas

Essa semana demorou taaaanto para passar. A sexta demoroooou a chegar. A semana se arrastou como uma onda no mar, em maré baixa. Que vem devagarinho, vai ainda mais devagar, arrastando tudo que está pelo caminho. Assim como meu coração... ((Se bem que eu não estava muito animada no começo da semana também.))

Hoje roubei uma bala da cantina. Pelo preço que eu pago naquele colégio, as balas deveriam ser distribuídas em vez de vendidas. A água também, mas acho que todo bebedor tem gosto de dentista.

Eu ia visitar alguém muito especial amanhã, mas outro alguém, que já foi muito especial e já não é mais também estará lá. Então não vou mais visitar (as circunstâncias irrelevantes não são só essas). Isso me entristece, sabe? Era uma amizade tão legal há uns 5 anos. Por que hoje não pode mais ser a mesma coisa? Odeio o fato de as pessoas crescerem, virarem outras, esquecerem da gente. A gente se esquece também, mas depois se lembra. Alguns parecem que não lembram, ou não querem lembrar. Não sei. Vai ser um mistério sempre. Só sei que sempre que penso nisso, sempre que penso em VOCÊ, querido, me sinto assim, sozinha, sozinha. Vazia. Como um copo de vidro, furado, que já não pode mais cumprir seu papel.

Porque não só de textos sobrevive este blog. E também para aproveitar o espaço de post gigante.

Finalmente o fim-de-semana! Demorou tanto para chegar, apesar de terem sido apenas dois dias. Além disso choveu hoje, só porque foi sexta-feira, e eu estou com sinusite. Pelo menos amanhã é sábado.