Criticando Bergman
Eu nunca tinha visto nada do Bergman, o que é uma vergonha. Mas eu também nunca vi nada do Truffout, do Godard, do Fellini, do Lynch ou desses outros caras. E eu também nunca vi ET, Independence Day, Beetlejuice (o que é o maior absurdo de todos, já que é do meu diretor favorito), Indiana Jones, Rocky ou a Lagoa Azul. Na verdade não vi um monte de filmes que eu gostaria. Mas isso é assunto pra outro post.
O fato é que todo mundo fala do Bergman, que ele é supercult e tal. Então eu fui assistir um filme dele com um amigo supercult. E eu fui na maior espectativa, lógico. O filme era Monika e o Desejo, muito difícil de achar, o que aumentou ainda mais a minha vontade de ver. Imaginei que seria um filme muuuuuito chato, sem noção e com uma direção interessante.
Então eu comecei a assistir. Era em preto e branco e sueco, mas tirando isso, poderia ser qualquer outro filme. Não tinha nada demais. Poderia ser Lagoa Azul numa língua estranha.
Depois de meia hora, imaginei que fosse ficar estranho. Ora, era apenas o início do filme, uma introdução ou qualquer coisa assim. Passou-se uma hora. Ainda não tinha nada notável. Eu fui vendo e me frustrando, porque era comum. Nos últimos 10 minutos do filme, apareceram alguns indícios de diferenciação - os melhores pedacinhos.
Isso não queimou a minha impressão do Bergman pra sempre. Discuti isso com o meu amigo e ele disse que os outros filmes dele são melhores. Preciso ir atrás do Sétimo Selo ou qualquer outra coisa. Portanto, amiguinhos, pra quem gosta de produções róliudianas, podem assistir Monika e o Desejo - se vcs acharem -, porque é quase isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário